sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Arretado

Em nossa atualidade
é comum de se ver
Homens casados enxeridos
fazendo a mulher sofrer
Acabando com o lar
destruindo o viver

As pobres sendo traídas
maltratadas e inocentes
por um peste de um marido
todo metido a decente
só valoriza as de fora
e só ama a aguardente

esta acabando aquele tempo
em que a mulher com presteza
se fazia para o homem
artigo de cama e mesa
a mulher se fez mais forte
mantendo a delicadeza
A mulher estar mais forte
e não é só de cama e mesa
Ela sebe o seu valor, seu encanto e sua beleza.

Marido enrrolão e safado
ela joga na correnteza.

Mulher botão de rosa
Linda imagem, bela flor
Ela quando se apaixona
entrega todo o seu amor
depois o traste do marido
Não reconhece seu valor.

By. Genival José da Silva


Poema

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi uma AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já espulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepicionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrempendi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
já fingi não dar importancia às pessoas que amava, pra mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já choerei de tanto rir.´
Já acrediteiem pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de risos quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando devia calar, já calei quando devia gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magora outros.
Já fingi ser o que não sou para desagradar os outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei de mais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali."
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me ergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem naõ queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele estar levando embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maoir ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser oq ue eu não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei AMAR pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Voce pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
-E daí?
EU ADORO VOAR!

Clarice Lispector

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Nossa caminhada

"Olhar para trás, após uma longa caminhada, pode fazer perder a noção da distância que pecorremos. Mas se nos detivermos em nossa imagem, quando iniciarmos e ao término, certamente nos lembraremos de quanto nos custou chegar até o ponto final, e, hoje, temos a impressão de que tudo começou ontem.

Não somos os mesmos, mas somos mais juntos.

Sabemos mais uns dos outros, e é por esse motivo que dizer adeus se torna complicado. Digamos , então, que nada se perderá. Pelo menos dentro de nós..."

Karla Clécia